Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 81(5): 368-372, set.-out. 2005. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-418519

RESUMO

OBJETIVO: A desnutrição é marcadora independente de óbito na cardiomiopatia dilatada idiopática. Foi analisada a repercussão da introdução da L-carnitina nos parâmetros nutricionais e ecocardiográficos em crianças com cardiomiopatia dilatada idiopática. MÉTODOS: Estudo prospectivo aberto de 11 crianças, comparadas com 40 controles, pareados para sexo e idade. Foi administrada L-carnitina oral (100 mg/kg/dia), além do tratamento padrão. Foram realizadas 118 pesagens no grupo L-carnitina e 264 nos controles, além de 65 ecocardiogramas no grupo L-carnitina e 144 nos controles. Análise estatística: qui-quadrado, teste t de Student, ANOVA e correlação de Pearson. Foi utilizado alfa = 0,05. RESULTADOS: Grupo L-carnitina: idade = 3,82 anos, 72,7 por cento (p = 0,033) menores de 2 anos e do sexo feminino, e 90,9 por cento (p = 0,001) em classe funcional III e IV. Não ocorreram óbitos no período. Não houve diferença no percentil de peso inicial (31,2±8,74 vs. 19,6±21,2) (p = 0,29) nem no índice z (-0,68±1,05 vs. -1,16±0,89) (p = 0,24). Ocorreu aumento do percentil (p = 0,026) e do índice z (p = 0,033) após a L-carnitina. Não houve diferença na fração de ejeção na apresentação (54,9 por cento±3,8 vs. 49,3 por cento±6,6) (p = 0,19), porém a massa VE/SC foi superior no grupo L-carnitina (169,12 g/m²±26,24 vs. 110,67 g/m²±15,62) (p = 0,0005). Após a L-carnitina, a ANOVA demonstrou aumento da fração de ejeção (48,3±7 para 67,2±7) (p = 0,044), e a massa do VE/SC foi reduzida (164,29g/m²±28,14 para 110,88g/m²±28,88), porém sem significância estatística (p = 0,089). CONCLUSÃO: Na cardiomiopatia dilatada idiopática na infância, a suplementação com L-carnitina pode auxiliar na recuperação nutricional e na melhora da fração de ejeção, facilitando a reversão do quadro de caquexia e da insuficiência cardíaca.


Assuntos
Adolescente , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Masculino , Cardiomiopatia Dilatada/tratamento farmacológico , Carnitina/uso terapêutico , Ventrículos do Coração , Estado Nutricional/fisiologia , Volume Sistólico/fisiologia , Complexo Vitamínico B/uso terapêutico , Cardiomiopatia Dilatada/fisiopatologia , Cardiomiopatia Dilatada , Métodos Epidemiológicos , Contração Miocárdica/fisiologia , Fatores de Tempo
2.
J. pediatr. (Rio J.) ; 80(3): 211-216, maio-jun. 2004. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-362578

RESUMO

OBJETIVO: Determinar a importância da desnutrição como marcadora e preditora do óbito na cardiomiopatia dilatada idiopática na infância. MÉTODOS: Este é um estudo retrospectivo envolvendo 165 pacientes (setembro de 1979 a março de 2003). As variáveis analisadas foram sexo, idade e história de infecção viral nos últimos 3 meses, classe funcional da New York Heart Association (NYHA), percentil e desvio padrão do peso (índice z) e avaliação do estado nutricional. Foram realizadas 744 pesagens nos primeiros 72 meses e 93 no primeiro mês de evolução. Análise estatística: qui-quadrado, teste t de Student e análise de variância. Foram utilizados o valor alfa de 0,05 e o valor beta de 0,80. RESULTADOS: A idade no diagnóstico foi de 2,1±3,2 anos, com maior incidência nos menores de 2 anos (75,8 por cento; IC95 = 68,5-82,1 por cento) (p < 0,0001). A classe funcional III e IV foi observada em 81,2 por cento (IC95 = 74,4-86,9 por cento) (p < 0,0001), tendo todos os 40 óbitos ocorrido neste grupo (p = 0,0008). Na apresentação, a miocardite ocorreu em 39,4 por cento (IC95 = 31,9-47,3 por cento) (p = 0,0001). Houve forte associação entre miocardite e doença viral prévia (p = 0,0005) (RC = 3,15; IC95 = 1,55-6,44). A desnutrição na apresentação não influenciou o óbito (p = 0,10), porém a desnutrição evolutiva foi marcadora de óbito (p = 0,02) (RC = 3,21; IC95 = 1,04-9,95). Não houve diferença significativa no percentil de peso (p = 0,15) ou no índice z (p = 0,14) na apresentação. A média do percentil de peso e do índice z foram superiores nos sobreviventes (34,9+32,6 versus 8,6+16,0 e -0,62+1,43 versus -2,02+1,12) (p < 0,0001). A análise de variância demonstrou diferença significativa na evolução para o percentil de peso (p = 0,0417) e para o índice z (p = 0,0005) desde o primeiro mês de evolução. CONCLUSAO: A avaliação do estado nutricional é de fácil execução, não implica ônus adicional e deve tornar-se rotina no seguimento do paciente com insuficiência cardíaca crônica.


Assuntos
Humanos , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Cardiomiopatia Dilatada/etiologia , Cardiomiopatia Dilatada/mortalidade , Transtornos da Nutrição Infantil/complicações , Transtornos da Nutrição do Lactente/complicações , Fatores Etários , Análise de Variância , Peso Corporal , Brasil/epidemiologia , Distribuição de Qui-Quadrado , Intervalos de Confiança , Incidência , Avaliação Nutricional , Estado Nutricional , Estudos Retrospectivos , Fatores Sexuais , Estatísticas não Paramétricas
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; 80(1): 71-76, jan.-fev. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-358081

RESUMO

OBJETIVOS: Analisar o valor prognóstico da cardiomegalia, da congestão pulmonar e do índice cardiotorácico como marcadores de óbito e sobrevida em crianças com cardiomiopatia dilatada. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 152 pacientes entre setembro de 1979 e março de 2003. Foram realizados 722 exames nos primeiros 72 meses e 100 nos primeiros 15 dias de evolução. Análise estatística: qui-quadrado, teste t de Student, análise de variância para medidas repetidas e método de Kaplan-Meier. Foram utilizados os valores alfa = 0,05 e beta = 0,80. RESULTADOS: Idade no diagnóstico de 2,2±3,2 anos. Incidência maior nos menores de 2 anos (76,3 por cento; IC 95 por cento = 68,7 por cento a 82,8 por cento) (p < 0,0001). Sexo (p = 0,07) e etnia (p = 0,11) não foram significantes, e a mortalidade não foi influenciada pela faixa etária (p = 0,73), sexo (p = 0,78) e etnia (p = 0,20). A maioria dos pacientes (84,2 por cento; IC 95 por cento = 77,4 por cento a 89,6 por cento) era grave, classe funcional III e IV (p < 0,0001), e todos os 43 óbitos ocorreram neste grupo (p = 0,0008). Cardiomegalia inicial foi observada em 94,1 por cento (IC 95 por cento = 89,1 por cento a 97,2 por cento) (p < 0,0001) e congestão pulmonar em 75,6 por cento (IC 95 por cento = 68,0 por cento a 82,2 por cento)(p < 0,0001), sendo mais freqüente na classe funcional III/IV (RC = 8,03; IC 95 por cento = 2,85 por cento a 23,1 por cento)(p < 0,0001). A congestão pulmonar foi marcadora de óbito (RC = 3,16; IC 95 por cento= 1,06 por cento a 10,07) (p = 0,0222), o mesmo não ocorrendo com a cardiomegalia (p = 0,1185). A sobrevida foi influenciada pela cardiomegalia (p = 0,0189) e pela congestão pulmonar (p = 0,0050). O índice cardiotorácico máximo e médio foram superiores no grupo óbito (0,749+0,053 versus 0,662+0,080) (p < 0,0001) e (0,716+0,059 versus 0,620+0,085) (p < 0,0001). A análise de variância demonstrou diminuição progressiva do índice cardiotorácico no grupo que sobreviveu (p < 0,0001). CONCLUSAO: Em crianças com diagnóstico de cardiomiopatia dilatada Idiopática, a presença de congestão pulmonar no exame inicial e o aumento do índice cardiotorácico, são achados associados a menor sobrevida.


Assuntos
Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Humanos , Cardiomiopatia Dilatada , Radiografia Torácica , Cardiomegalia , Cardiomiopatia Dilatada , Prognóstico , Estudos Retrospectivos , Índice de Gravidade de Doença , Análise de Sobrevida
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA